- Qualquer semelhança entre Portugal e um país do"3º mundo" é pura ficção !
( Quadradinhos gentilmente cedidos por Marcio Baraldi )
Vamos
domingo, dezembro 30, 2007
segunda-feira, dezembro 24, 2007
segunda-feira, dezembro 17, 2007
quinta-feira, dezembro 13, 2007
O fotógrafo português Eduardo Gageiro, que inaugurou em Pequim uma exposição retrospectiva da sua obra, com fotografias do período entre 1951 e 2006, disse estar a viver o momento mais marcante da sua carreira.
"Esta exposição é a coisa mais importante que fiz na minha vida. Este é momento mais marcante da minha carreira", assinalou.
O embaixador de Portugal em Pequim, Rui Quartin-Santos, cortou a simbólica fita vermelha à entrada do Museu de Arte Mundial de 1500 metros quadrados, onde até 31 de Outubro Gageiro mostra 222 fotografias a preto e branco.
O fotógrafo referiu que expõe em Pequim "um tipo de fotografia diferente, com história, com humanismo, que faz as pessoas pensar", as mesmas que são o que mais gosta de fotografar desde o início da carreira.
"O ser humano é inesgotável. Nasci em Sacavém, onde em jovem convivi com grandes artistas que me deram lições de estética, mas o meu material humano sempre foram os operários fabris", acrescentou.
domingo, dezembro 09, 2007
terça-feira, dezembro 04, 2007
Chegou-me através de e-mail esta triste notícia, é preciso ter descaramento.
Peço desde já a vossa colaboração para assinarem a petição.
"A Parpública lançou no inicio desta semana o processo de venda do Autódromo do Estoril. Considero esta situação um verdadeiro escândalo. O Autódromo é um equipamento de primordial importância para o desporto motorizado em Portugal e para o turismo na Costa do Estoril.
Não faz qualquer sentido o Estado vender equipamento público que está em funcionamento, permitindo que este a prazo seja desactivado e utilizado para especulação imobiliária.
É fundamental que todos aqueles que defendem a continuidade da pista do Estoril se juntem para impedir a venda do Autódromo.
Neste sentido, acabo de lançar uma petição na net dirigida à Assembleia da República para que seja de imediato suspenso o processo de venda do Autódromo. A petição necessita de 4000 assinaturas para ser aceite e discutida pela AR, pelo que solicito a vossa colaboração no sentido de rapidamente atingirmos este número."
Tel 21 4825142
919307771
sábado, novembro 10, 2007
Felgueiras
Seria uma pacata cidade do norte de Portugal não fosse existir uma senhora socialista e presidente da edilidade que partilha o nome com a terrinha em questão.
Esta habilidosa autarca conseguiu convencer o povinho duas vezes. Agora aí está ela a gozar do erário publico.
Fátima Felgueiras, a presidente de câmara que responde em tribunal por 23 crimes, no caso conhecido como “saco azul de Felgueiras”, está a receber apoio da autarquia para custear as despesas jurídicas da sua defesa. Documentos que o CM consultou demonstram que a autarca e a sua equipa de advogados já receberam 200 mil euros dos cofres da autarquia, enquanto Júlio Faria, ex-número dois de Felgueiras, recebeu 43 mil euros e Horácio Costa, também ex-vereador, terá direito a cerca de 40 mil. Há outros vereadores cujas defesas também estão a ser custeadas pelos cofres autárquicos, em quantias que o Correio da Manhã não determinou.
Ela sabe com quem está a lidar...
sexta-feira, outubro 26, 2007
Via- http://a4guerramundial.blogspot.com
quinta-feira, outubro 25, 2007
segunda-feira, outubro 22, 2007
Precariedade no trabalho
quarta-feira, outubro 17, 2007
Ao que chegámos !!!
Em pleno 2007, tomar banho é ainda um «luxo» para muitas pessoas em Lisboa, residentes ou sem-abrigo, que encontram no balneário público de Alcântara, além de duche diário e roupa lavada, apoio e companhia nas horas de solidão, escreve a Lusa.
Construído na década de 30, durante o Estado Novo, o balneário público de Alcântara fornece actualmente uma média semanal de 500 banhos gratuitos, 300 a homens e 170 a mulheres, a maioria pessoas sem-abrigo.
No entanto, José Godinho, presidente da Junta de Freguesia de Alcântara, garante que já viu sair uma família inteira de dentro de um BMW para ir ao balneário.
A maior parte dos utentes não reside na freguesia (60 por cento), seguindo-se os residentes em Alcântara (30 por cento) e alguns estrangeiros (10 por cento).
A nossa pobreza de espírito !
Desigualdade social, pobreza e exclusão.Portugal, cujo rendimento per capita corresponde actualmente a pouco mais de 70 por cento da média comunitária da UE, é um dos países europeus que apresenta maior desigualdade na distribuição de rendimento e taxas mais elevadas de risco de pobreza monetária. Também os índices disponíveis de pobreza segundo as condições de vida (indicadores de privação material) colocam Portugal numa posição muito desfavorável em relação a outros países da UE.
Portugal é o país da União Europeia que apresenta maior desigualdade na distribuição do rendimento – a parcela auferida pela faixa dos 20 por cento da população com rendimentos mais elevados é mais de 7 vezes superior à auferida pelos 20 por cento da população com rendimentos mais baixos. A média comunitária é de 4,6; na Europa, só a Turquia apresenta um índice superior (9,9).
Portugal é também um dos países europeus que apresenta (consistentemente) taxas mais elevadas de risco de pobreza, medido através da percentagem da população com rendimentos inferiores ao limiar de 60 por cento do rendimento mediano equivalente. Essa taxa situa-se em 20 por cento (média 2003/2004), já após transferências sociais, enquanto a média comunitária (UE 25) é de 15,5 por cento.
in Presidência da República
Agora o outro Portugal:
http://www.estorilsolresidence.com/filme.swf
Palavras para quê Senhor Presidente?
Já agora, reservou apartamento? Consta que já faltam poucos.
terça-feira, outubro 09, 2007
domingo, agosto 26, 2007
Entrevista a Rita ferro Rodrigues:
RF- " Para ela é tudo muito normal.Nasceu numa família onde o avô aparecia na TV, o pai, a tia Clara, a tia Andreia, a tia Iva. Lembro-me dela ter preguntado a um amigo em que canal trabalhava o pai pois pensava que todos pais trabalham na TV..."
" Barbara Guimarães não quiz abrir mão do seu programa e fica em Portugal "
" A chica-esperta da SIC "
Uma rubrica que elege os mais sexys de Portugal.
domingo, agosto 05, 2007
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem comoCavaco Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o quevier depois de Sócrates também não servirá para nada.Por isso começo asuspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopesou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.Nós como matéria-prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada,tanto ou mais o que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciadado que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países,isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL,DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudoo que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porqueconseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se fraudaa declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é muito chato ter que ler") e não há consciência nem Memória política, histórica nem económica. Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem paracaçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde umapessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar-lhe o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor-me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda detrânsito para não ser multado.Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta. Como "matéria-prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui atéconverter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte...
Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serveSócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa.E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima,ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados...igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa Portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um Messias.Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.*Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe(sim,exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco,de desentendido.Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.E você, o que pensa?
In Eduardo Prado Coelho
quinta-feira, julho 12, 2007
domingo, junho 17, 2007
Tenciona instalar mecanismos de prevenção da corrupção na CML?
"Mais grave que a crise financeira da câmara é a crise de credibilidade destes seis anos de gestão municipal. Promessas faraónicas por cumprir, trapalhadas urbanísticas, multiplicação de casos judiciários, crise de confiança dos lisboetas e dos investidores. É preciso virar a página. É preciso definir regras muito claras, com urgência, de forma a libertar o potencial de investimento que existe na cidade. Temos de fazer um grande esforço de investimento na reabilitação. Que não pode ser público, visto que nem o Estado nem o município têm meios financeiros para isso. O esforço de reabilitação tem de ser feito com investimento privado. Temos também de instituir mecanismos de simplificação e de prevenção da corrupção."
Não sei se ria, se chore, o homem pensa que está a enganar quem?
Que me desculpe o Sr. Craig Hill por ter usado a capa do seu livro....
quinta-feira, junho 07, 2007
quinta-feira, maio 24, 2007
Tá-se cool na margem sul!Pessoal, após alguns dias de ausência, falta de tempo e pouca paciência, eis que um ministro do meu país me tirou do sério! Nem encontro palavras para qualificar o discurso sobre um futuro aeroporto na margem sul. Será que esse mentecapto sabe que o que diz? Pelos vistos não.
Na margem sul existe:
-A Região de Turismo da Costa Azul
É um organismo público regional com funções, responsabilidades e intervenções na área do turismo. Fundada em 1985 abrange uma área correspondente ao território de 13 diferentes municípios.
A nossa geografia tem como grandes referências parte significativa da Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral.
Na nossa geografia de treze municípios, nove situam-se entre o Tejo e o Sado: Almada, Seixal, Moita, Barreiro, Montijo, Alcochete, Palmela, Sesimbra e Setúbal. Quatro no Alentejo Litoral: Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines.
Quatro referências maiores "marcam" esta geografia: o Tejo (Almada, Seixal, Moita, Barreiro, Montijo e Alcochete); o Atlântico (Almada, Sesimbra e Setúbal); o Sado (Setúbal, Alcácer, Grândola e Santiago) e o Alentejo Litoral (Alcácer, Grândola, Santiago e Sines).
Os principais produtos turísticos da Costa Azul (as ofertas do turismo) são: o sol e o mar, o golf, e as reuniões e os congressos.
Com um menor nível de desenvolvimento (na óptica do turismo) temos a natureza e o ambiente, a rota de vinhos, a gastronomia, o património e os eventos populares e culturais.
A Costa Azul é um destino turístico que se desenvolve em torno de uma marca que remete para um destino de sul com um forte peso de litoral (o Atlântico, dois rios - o Tejo e o Sado - e ainda Lagoas e Barragens), e um encontro de geografias (o sul da Área Metropolitana de Lisboa com o litoral do Alentejo) e o interior (planície) com o litoral (rios e mar).
domingo, maio 06, 2007
Estamos em maré de prémios, este foi gentimente atríbuido pelo O anarquista
Continua a ser irreverente e frontal.
Obrigado
quarta-feira, maio 02, 2007
Mais um honroso prémio atribuído pelo Roadrunner que tem um magnifíco blog de viagens.
Obrigado and keep on running!
terça-feira, maio 01, 2007
Sobe e não pode que vai cansada
Sobe Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Saiu de casa de madrugada;
Regresa a casa é já noite fechada.
Na mão grosseira, de pele queimada,
Leva a lancheira desengonçada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Luísa é nova, desexovalhada;
Tem perna gorda, bem torneada.
Ferve-lhe o sangue de afogueada,
Saltam-lhe os peitos, na caminhada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Passam magalas, rapaziada,
Palpam-lhe as coxas, não dá por nada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Chegou a casa, não disse nada.
Pegou na filha, deu-lhe a mamada;
Bebeu a sopa de uma golada;
Lavou a loiça, varreu a escada;
Deu jeito à casa desarranjada;
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada
Coseu a roupa, já remendada;
Despiu-se à pressa, desinteressada;
Caiu na cama de uma assentada;
Chegou o homem, viu-a deitada,
Serviu-se dela, não deu por nada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Na manhã débil, sem alvorada,
Salta da cama, desembestada;
Puxa da filha, dá-lhe a mamada;
Veste-se à pressa, desengonçada;
Anda, ciranda, desaustinada;
Range o soalho, a cada passada,
Salta para a rua, corre açodada,
Galga o passeio, desce o passeio, desce a calçada;
Chega á oficina à hora marcada,
Puxa que puxa, larga que larga.
Toca a sineta na hora aprazada,
Corre à cantina, volta á toada,
Puxa que puxa, larga que larga.
Regressa a casa é já noite fechada;
Luísa arqueja, pela calçada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
segunda-feira, abril 30, 2007
Hoje estou assim, só me apetece gritar!
De indignação, de desalento, enfim apetecia-me hibernar.
Cada vez me sinto mais distante deste país que me rodeia.
O que vejo nas ruas não me agrada.
O que este país me oferece, como cidadã, é nada.
Está bem, temos o sol, o mar, a paisagem...
O resto irrita-me solenemente, já não tenho paciência:
Políticos corruptos, novo-riquismo bacoco e terceiro
mundista.
Gente que vive cada vez mais cega e sedenta de capitalismo.
Rapariguinhas anoréticas, rapazinhos surfistas, velhas esticadas, bruxas armadas em astrólogas, pseudo-jornalistas, prostitutas de luxo armadas em top-models, hight-society com fome louca de
poder.
Só quem se safa comigo hoje são os meus gatinhos ou então ouvir bem alto a Elis:
Alô, alô, marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano ta na maior fissura porque
Tá cada vez mais down o high society
Down, down, downO high society
Alô, alô, marciano
Aqui se tá virando zona
Cada um por si todo mundo na lona
E lá se foi a mordomia
Tem muito rei aí pedindo alforria porque
Tá cada vez mais down o high society
quarta-feira, abril 25, 2007
Este honroso prémio foi atribuído pelo amigo Jota Dias do blog Ferroadas
Nomeio agora alguns blogs que me fazem pensar:
quarta-feira, abril 18, 2007
Era de manhã, aquelas manhãs de Abril em que o sol começa a ficar mais brilhante, a hora da escola tinha chegado. O leite com nesquick e a torradinha já na mesa, a mamã
ajudava a fazer o tal lacinho na bata impecavelmente passada a ferro. Fortes pancadas na porta fizeram o seu pequeno coração bater mais forte. Uma voz gritava:
- Vizinha, vizinha não deixe a sua menina ir à escola! Está a haver uma revolução, os militares estão na rua.
A mamã, assustada como sempre foi, agarrou logo a menina e foram as duas ouvir a rádio. Que coisa mais estranha! As marchas militares davam um timbre tão estranho aquela manhã. Ente rezas à nossa Senhora de Fátima e o matraquear das marchas, a mamã ia falando baixinho com as vizinhas.
Para a menina o dia foi tornando-se glorioso, brincadeira na rua e uma crescente felicidade estampada no rosto dos mais velhos à medida que as notícias iam chegando.
È a liberdade, já podemos falar, explicava a vizinha à mamã. Então explicou:
-Foi por isso que o meu pai esteve preso em Peniche. Para aquela mulher a vergonha do seu tempo de menina transformou-se em orgulho, seu pai tinha também sido um herói, com a sua prisão contribuiu para a liberdade de todos nós. Depois veio o pai de sorriso rasgado com a certeza que nunca mais teria de ouvir a rádio Moscovo às escondidas.
Aconteceu tudo muito rápido, a noite chegou e a festa foi rija . Adormeceu por fim com a certeza que uma coisa chamada liberdade iria permitir-lhe crescer com dignidade.
mariazinha
segunda-feira, abril 16, 2007
O que pode levar ao desespero?
Quanta raiva pode caber num coração?
Quanto amor pode estar ausente?
Virgínia, Virgínia o que fizeste aos teus filhos?
Deixaste-los sozinhos, sem sonhos, sem esperança
caídos na mesma terra onde outrora teus avós
Que besta saiu do teu ventre, tão sedenta de sangue?
Eras a tão afamada “Mãe dos Estados”…
Agora resta o ódio, os mortos, as lágrimas e balas
cada vez mais balas.
O sangue de vidas ceifadas que ficará barbaramente
marcado na tua gloriosa História de uns estados cada
vez menos unidos.
domingo, março 04, 2007
domingo, fevereiro 18, 2007
People are strange when you're a stranger
Faces look ugly when you're alone
Women seem wicked when you're unwanted
Streets are uneven when you're down
When you're strangeFaces come out of the rain
When you're strangeNo one remembers your name
When you're strange
When you're strange
When you're strange
Jim Morrisson é um dos meus cantores / autores preferidos. A sua tumultuosa existência sempre me intrigou. Viveu no limite e do que ele menos precisava era de fama. Será que vale a pena ser famoso? Como se lida com a fama quando se é "famoso"? Deve ser complicado atender a todas as expectativas . Jim viveu sempre acompanhado de uma solidão imensa. As drogas e o alcool fizeram-no corresponder às expectativas. Citando Jim acerca do medo:
"A primeira vez que descobri a morte…eu, os meus pais e os meus avós, íamos de automóvel no meio do deserto ao amanhecer. Um caminhão carregado de índios tinha chocado com outra viatura e havia índios espalhados por toda a auto-estrada sangrando. Eu era apenas um miúdo e fui obrigado a ficar dentro do automóvel enquanto os meus pais foram ver o que se passava. Não consegui ver nada – para mim era apenas tinta vermelha esquisita e pessoas deitadas no chão, mas sentia que alguma coisa se tinha passado, porque conseguia perceber a vibração das pessoas à minha volta, então de repente apercebi-me que elas não sabiam mais do que sobre o que tinha acontecido. Esta foi a primeira vez que senti medo...e eu penso que nessa altura as almas daqueles índios mortos – talvez de um ou dois deles – andavam a correr e aos pulos e vieram parar à minha alma, e eu apenas como uma esponja, ali sentado a absorvê-las."
Que saudades Jim.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
domingo, fevereiro 04, 2007
Álvaro Cunhal nasceu em Coimbra (na freguesia da Sé Nova) a 10 de Novembro de 1913, filho de pai liberal e republicano e de mãe católica fervorosa.
Álvaro Cunhal frequentou a escola primária mas abandonou-a logo ao fim do primeiro dia de aulas. Passando a ser directamente ensinado pelo pai - que aceitou o acto de rebeldia. Com 11 anos Cunhal mudou-se com a família para Lisboa, onde fez os seus estudos secundários.
Álvaro Cunhal iniciou a sua actividade revolucionária enquanto estudante na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Em 1931, com apenas 17 anos, filia-se no Partido Comunista Português, integra então a Liga dos Amigos da URSS e o Socorro Vermelho Internacional. Em 1934, é eleito representante dos estudantes no Senado Universitário. Forma-se em direito em 1935 e no mesmo ano é eleito secretário-geral da Federação das Juventudes Comunistas. Em 1936, após uma visita à URSS, é cooptado para o comité central do partido Comunista.
Ao longo da década de 30, Cunhal foi colaborador de vários jornais e revistas como na Seara Nova, e nas publicações clandestinas do PCP, o Avante e o Militante, onde escreveu artigos de intervenção política e ideológica.
Em 1940, Cunhal é escoltado pela polícia à Faculdade de Direito, onde apresenta a sua tese de doutoramento, sobre a temática do aborto e a sua despenalização o que era já alvo muito avançado para a época em questão. Apesar do ambiente pouco propício, a sua tese foi classificada com 16 valores (num máximo de 20 possíveis).
Em 1962 é enviado pelo PCP para o estrangeiro, primeiro para Moscovo, depois para Paris. Ocupou o cargo de secretário-geral do Partido Comunista Português, sucedendo a Bento Gonçalves de 1961 a 1992, tendo sido substituído por Carlos Carvalhas.
Em 1968 Álvaro Cunhal presidiu à Conferência dos Partidos Comunistas da Europa Ocidental, o que é revelador da influência que já nessa altura detinha no movimento comunista internacional. No dito encontro, mostrou-se um dos mais firmes apoiantes da invasão da então Checoslováquia pelos tanques do Pacto de Varsóvia, ocorrida nesse mesmo ano.
Após 25 de Abril
Além das suas funções na direcção partidária, foi romancista e esteta, escrevendo sob o pseudónimo de Manuel Tiago que ele só revelou em 1995.
Nos últimos anos da sua vida sofreu de glaucoma, acabando por cegar. Faleceu em 13 de Junho de 2005, em Lisboa, o seu funeral foi em 15 de Junho de 2005, onde participaram mais de 250.000 pessoas. O seu corpo foi cremado, em cumprimento da sua última vontade.
Deixou como descendência uma filha, Ana Cunhal, nascida em 25 de Dezembro de 1960, fruto da sua relação com Isaura Maria Moreira.
Álvaro Cunhal fica na memória como um revolucionário que nunca abdicou, ao contrario de outros, do seu ideal. Durante o seu exílio na URSS, houve quem pensasse que por causa da sua modestia e da sua recusa dos priveligios que lhe eram concedidos, ele era a reincarnação de Lenine.
- No discurso de posse como ministro das Finanças
- Sobre a neutralidade portuguesa
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Abertura do Jornal da noite da RTP de 29 de Janeiro de 2007
Estação de televisão dita de serviço público, abre a emissão com um assunto que já dava para uma novela mexicana, sem onfensa para mexicanos! Uma ida ao tribunal do Sr. Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto, é tão importante assim para o bem da nação? Deixem os tribunais julgar, ouvir e condenar. Já enjoa!
Serviço público de televisão é denunciar o que está mal, para uma maioria que não tem voz. Afinal vivemos numa suposta democracia!
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Porque vêm os bébés ?
Ao olhar aqueles olhinhos inocentes que só pedem amor, é díficil compreender porque decide uma mulher abortar. Temos tendência em sermos egoístas e a julgar os outros como de nós próprios se tratasse. Haverá amor maior do que o de uma mãe por um filho ?
O "nosso" mundo não é só a nossa casa, existem outras casas que estão em ruína ou que nem sequer passaram de um projecto adiado. Existem tambem projectos a longo prazo que precisam de muito estudo!
Uma criança necessita de muito amor, estabilidade e compreensão. Necessita de um pai e de uma mãe que a amem mais que tudo. Não sei o que é ser mamã e nunca vou saber, mas tenho uma que me deu tudo para ser feliz. Nesta altura em que se discute o aborto, não posso deixar de me lembrar que ia perdendo a minha mãe porque não havia "possibilidades" de ter mais um irmão.
Penso muitas vezes porque não pude ser mamã. Teria que vos contar a história da minha vida!
O que importa agora é a minha opinião sobre o aborto:
Eu nunca o faria, mas tambem não queria que, quando eu tinha 5 anos, a minha mamã tivesse sido presa por não ter tido condições de ter mais um filho e por me querer educar condignamente. Por causa de um aborto clandestino, a mãe foi parar às urgências de um hospital, cheia de medo e de vergonha de não ter podido prosseguir com a gravidez. Quem pode condenar? Quem pode julgar?
Claro que vou votar sim!
http://www.apfn.com.pt/declaracao_universal_dos_direitos_da_crianca.htm
terça-feira, janeiro 09, 2007
Quarta maravilha - Desemprego
Quinta maravilha - Alcoolismo
Sétima maravilha - Serviço Nacional de Saúde
domingo, janeiro 07, 2007
" Para Inglês ver ..."
Louvada seja a iniciativa da CP que põe comboios extra para a malta poder ver a partida do Lisboa - Dakar !
Para que se saiba a CP suprime composições no periodo de inverno fazendo com que as poucas que circulam parem em todas as estações. Quem trabalha aos fins de semanas tem que se sugeitar à contenção da CP. A mim nada me move contra os transportes públicos mas sinto-me cada vez mais prejudicada por medidas mal pensadas. Pago bastante de passe pois moro longe do meu local de trabalho e aquilo que vejo é uma constante falta de respeito pelos utentes. Acredito que eles pensem que a maioria tem horários das 09.00h às 17.00h, e o resto não conta? Talvez seja porque a maioria dos utentes sejam imigrantes e como tal considerados cidadãos de segunda... Um percurso que durante a semana se faz em uma hora, aos fins-de-semana converte-se em duas horas e meia.
Obrigado CP por ao longo de 20 anos continuares com a mesma política de horários... E já agora uma sugestão: durante o campeonato do mundo de vela seria de bom tom, colocar ao serviço dos hoteis, um mini-bus para levar os turistas dos hoteis às estações. É que assim ficaríamos bem vistos perante os estrangeiros e faziamos jus ao ditado "... para Inglês ver..."
segunda-feira, janeiro 01, 2007
O meu sonho
Sonho que vivo o bastante para acordar um dia num mundo melhor.
Abrir os olhos e ver que todas as crianças vivem num mundo verdinho e sem poluição.
Que o Homem seja fraterno e respeite a sua condição e cultive outros valores no seu jardim.
Que o Iraque volte a ter os seus jardins suspensos.
Que eu possa visitar Jerusalem sem soldados a cada esquina.
Que o Rio de Janeiro continue lindo e que todos os meninos do Rio tenham uma casinha.
Que África seja uma pátria digna, para que não haja mais mortes por não haver comida.
Que a América do Norte " acorde " e os seus meninos comam menos.
Que se respeite os animais.
Que haja mais respeito por quem trabalha e queira fazer de Portugal um jardim à beira mar plantado.
Paz, saúde, justiça, respeito e amorzinho todos os dias de 2007.