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segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Mãe compra a pronto casa a offshore



Maria Adelaide de Carvalho Monteiro, a mãe do primeiro-ministro José Sócrates, comprou o apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade off-shore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, apurou o Correio da Manhã.
Em Novembro de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).

O que uma mãe sofre...


6 comentários:

Compadre Alentejano disse...

Expliquem-me, como se eu fosse muito burro, como é que se pode ter um rendimento de 250 euros de IRS, em 1998 e, no mesmo ano, adquirir um apartamento de 224.000 euros, sem recurso ao crédito...
E o FISCO? Já abriu alguma investigação?
Ficamos à espera...
Um abraço
Compadre Alentejano

Pata Negra disse...

É preciso ter azar com a família! Qualquer dia vão acabar por comprar uma casa de campo recuperada lá para os lados de Sta Comba Dão.
E o pai? Que é feito do pai? Está preso!?
Um abraço da cu vilhã

Eva disse...

Ó Mariazinha tu vê se entendes:
a senhora é muito poupadinha. Juntou o dinheirinho todo, tostão a tostão. Ouvi dizer que começou o mealheiro para comprar o "apartement" quando tinha 3 anos e meio.
Não sei se é verdade, mas suspeito que essas más línguas que são capazes de ter razão.

beijo

J. Maldonado disse...

Vivemos num país de milagres. N.S. de Fátima, pelos vistos, ajuda alguns...

Henrique Mário Soares disse...

Eles comem tudo, eles comem tudo e, não deixam NADA
REVOLUÇÃO JÁ

Zorze disse...

Ao que parece a suposta fortuna vinha de herança familiar, fruto da venda de volfrâmio aos alemães na 2ª Guerra Mundial.

Comprar casas a off-shores, licenciamentos relâmpagos em áreas protegidas são coisas totalmente transparentes como água turva.

Ai, ai! Que estas forças obscuras, não deixam o Sr. governar.

Beijos,
Zorze