Porto, Património da Humanidade
O Porto é a "capital" da região Norte de Portugal e centro de uma área metropolitana com mais de um milhão de habitantes.
Portugal deve o seu nome precisamente à forma como, até ao século XII, era designada a actual região do Porto: Portucale.
A cidade está situada na margem direita do rio Douro, junto à foz.
A sua origem remonta ao período proto-histórico e tem como centro um antigo povoado celta que existia na actual Colina da Sé.
No século XIV, o Porto transformou-se num grande centro da burguesia comercial e, com o nascimento do Infante D. Henrique entre muros, ficou indissociavelmente ligado aos Descobrimentos dos séculos XV e XVI.
Conhecida como "muy leal e invicta cidade", o Porto transformou-se mais tarde em baluarte do liberalismo e não esconde a forte influência inglesa que passou a ter a partir do século XVII. Esta influência está sobretudo patente na indústria do mundialmente famoso "Vinho do Porto", cujas empresas foram, e ainda são em grande medida, inglesas.
As características singulares do centro histórico do Porto fizeram com que a UNESCO o classificasse de "Património Cultural da Humanidade", em Dezembro de 1996.
(Brevissímo resumo da História da cidade do Porto feito pelo Museu Nacional da Imprensa)
Desde de muito cedo conheci as gentes do Porto, gente trabalhadora, humilde.
Gente capaz de nos considerar família sem qualquer hesitação.
Há uns tempos atrás decidi que era tempo de ir conhecer melhor aquela cidade que tambem é minha! Foram uns dias muito bem passados, vistamos a cidade, monumentos, andamos de metro, fomos ao "Dragão", fomos às caves e subimos o Douro até à Régua. No Porto come-se muito bem e bebe-se ainda melhor e ainda por cima não é caro.
Doí muito ver uma cidade com tantos atractivos e não haver soluções quanto à limpeza no centro da cidade!
Será que a C. M. do Porto não consegue mudar este "espectáculo"? Será que tambem faz parte do "património da humanidade"? Não terá o Porto o direito a ser uma cidade limpa?
O que me espantou também, foi o estado em que está o casario ribeirinho. Que falta de respeito para com os habitantes do bairro da Sé! Primeiro classifica-se a zona e depois "despacham-se" as pessoas para blocos de cimento nos arredores da cidade que daqui a meia dúzia de anos estarão degradados (isto porque nos bairros sociais não há manutenção dos edíficios). Parece que estão à espera que caia tudo para então começar a especulação imobiliária.
Dá vontade de dizer:
"Ver-te assim abandonada
nesse timbre pardacento
nesse teu jeito fechado
de quem mói um sentimento
E é sempre a primeira vez em cada regresso a casa
rever-te nessa altivez de milhafre ferido na asa"
(Carlos T e Rui Veloso)