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quarta-feira, junho 28, 2006


Porto, Património da Humanidade

O Porto é a "capital" da região Norte de Portugal e centro de uma área metropolitana com mais de um milhão de habitantes.

Portugal deve o seu nome precisamente à forma como, até ao século XII, era designada a actual região do Porto: Portucale.

A cidade está situada na margem direita do rio Douro, junto à foz.
A sua origem remonta ao período proto-histórico e tem como centro um antigo povoado celta que existia na actual Colina da Sé.

No século XIV, o Porto transformou-se num grande centro da burguesia comercial e, com o nascimento do Infante D. Henrique entre muros, ficou indissociavelmente ligado aos Descobrimentos dos séculos XV e XVI.

Conhecida como "muy leal e invicta cidade", o Porto transformou-se mais tarde em baluarte do liberalismo e não esconde a forte influência inglesa que passou a ter a partir do século XVII. Esta influência está sobretudo patente na indústria do mundialmente famoso "Vinho do Porto", cujas empresas foram, e ainda são em grande medida, inglesas.

As características singulares do centro histórico do Porto fizeram com que a UNESCO o classificasse de "Património Cultural da Humanidade", em Dezembro de 1996.
(Brevissímo resumo da História da cidade do Porto feito pelo Museu Nacional da Imprensa)


Desde de muito cedo conheci as gentes do Porto, gente trabalhadora, humilde.
Gente capaz de nos considerar família sem qualquer hesitação.

Há uns tempos atrás decidi que era tempo de ir conhecer melhor aquela cidade que tambem é minha! Foram uns dias muito bem passados, vistamos a cidade, monumentos, andamos de metro, fomos ao "Dragão", fomos às caves e subimos o Douro até à Régua. No Porto come-se muito bem e bebe-se ainda melhor e ainda por cima não é caro.

Doí muito ver uma cidade com tantos atractivos e não haver soluções quanto à limpeza no centro da cidade!

Será que a C. M. do Porto não consegue mudar este "espectáculo"? Será que tambem faz parte do "património da humanidade"? Não terá o Porto o direito a ser uma cidade limpa?

O que me espantou também, foi o estado em que está o casario ribeirinho. Que falta de respeito para com os habitantes do bairro da Sé! Primeiro classifica-se a zona e depois "despacham-se" as pessoas para blocos de cimento nos arredores da cidade que daqui a meia dúzia de anos estarão degradados (isto porque nos bairros sociais não há manutenção dos edíficios). Parece que estão à espera que caia tudo para então começar a especulação imobiliária.

Dá vontade de dizer:

"Ver-te assim abandonada

nesse timbre pardacento

nesse teu jeito fechado

de quem mói um sentimento

E é sempre a primeira vez em cada regresso a casa

rever-te nessa altivez de milhafre ferido na asa"

(Carlos T e Rui Veloso)

domingo, junho 25, 2006


RICARDO

Quando tu me vires no futebol
estarei no campo cabeça ao sol
a avançar pé ante pé para uma bola
que está à espera dum pontapé
à espera dum penalty que eu vou transformar para ti
eu vou atirar para ganhar vou rematar
e o golo que eu fizer ficará sempre na rede
a libertar-nos da sede
não me olhes só da bancada lateral
desce-me essa escada e vem deitar-te na grama
vem falar comigo como gente que se ama
e até não se poder mais vamos jogar
( By Sergio Godinho)
Força Portugal !

quarta-feira, junho 21, 2006



Azul Luz

És a minha cidade, linda,cheia de uma brisa que sabe a mar.

Foi numa tarde chuvosa de Dezembro que te conheci, o meu pai fez questão disso: " Quero que a criança nasça em Lisboa" .

Lá foi minha mãe ao teu encontro para que pudesses partilhar com ela o momento mais lindo da sua vida.

Nasci nos teus braços Lisboa e aos poucos e poucos ensinaste-me a andar. Depois fui à descoberta, uma paixão que foi crescendo à medida que eu tambem crescia.

Os teus cheiros, os teus recantos e a tua luz. Não sei, mas sinto-me tão bem contigo, passear pelas tuas ruas é como se entrasse em casa.

Depois crescemos e apesar de ter ver todos os dias acho que tenho que te dar mais atenção, parar e conversar mais contigo como fazia antigamente, sabes Lisboa tu dás-me paz!

És a minha cidade, o meu berço a minha identidade.

Até logo Lisboa!

domingo, junho 18, 2006



Ops! Onde é que eu estou?

Cheguei a um sitio tão lindo, um planeta que nem em sonhos imaginava existir. Andei por florestas, nadei em rios de águas limpidas e conheci seres tão gentis que me perguntei se não seria melhor ficar por aqui! Eis senão quando surgue no horizonte um aglomerado de contruções. São as cidades, diz um ser com uma vestimenta à qual chamam fato, é aqui que moram os seres civilizados. Comecei por passear pela tal cidade e ao contrário da floresta onde todos me sorriram, ninguém me olhava ou sorria. O meio de transporte eram umas máquinas que deitavam um fumo insuportável que me irritava a garganta. Parei mais à frente num género de floresta pequena e sentei-me, junto a mim estava um ser, parecia muito infeliz e perguntei-lhe porque estava tão triste, disse-me que nesta cidade pessoas como ele se chamavam sem abrigo. Não entendi e pedi que me explicasse, o ser foi contando que tinha sido rico e poderoso que pensou que não precisava de ninguém pois o dinheiro que ele tinha dava para comprar tudo, ter poder. Explicou-me que neste planeta quem fosse poderoso poderia ter tudo o que quisesse, que esta era a lei e que todos os outros faziam parte da engrenagem dos tais poderosos. Perguntei-lhe então o que tinha sucedido para estar agora tão infeliz. Explicou-me que foi vítima de um defeito humano chamado ganância que ataca a maior parte dos poderosos deste planeta. Perdeu tudo o que tinha e agora o que lhe resta é uma pequena floresta à qual chama casa na cidade cinzenta no planeta dos poderosos.

segunda-feira, junho 12, 2006


Eu podia chamar-te pátria minha
Dar-te o mais belo lindo nome português
Poderia dar-te um nome de rainha
Que este amor é de Pedro por Inês

Mas não há forma, não há verso
Não há leito para este fogo, amor, para este rio
Como dizer um coração fora do peito?
Meu amor transbordou e eu sem navio

Gostar de ti é um poema que não digo
Que não há taça, amor, para este vinho
Não há guitarras nem cantar de amigo
Não há flor, não há flor de verde pinho

Não há barco nem trigo, não há trevo
Não há palavras para escrever esta canção
Gostar de ti é um poema que não escrevo
Que há um rio sem leito e eu sem coração

Mas não há forma, não há verso
Não há leito para este fogo, amor, para este rio
Como dizer um coração fora do peito?
Meu amor transbordou e eu sem navio

Gostar de ti é um poema que não digo
Que não há taça, amor, para este vinho
Não há guitarras nem cantar de amigo
Não há flor, não há flor de verde pinho

( Manuel Alegre )

domingo, junho 04, 2006



Fui ver o Carlos Santana ao Rock in Rio !

Foi espectacular, um artista de corpo inteiro, um profissional que alia o seu talento ao apoio aos mais desfavorecidos. Foi um dos concertos da minha vida.

Quanto ao festival em si pouco há dizer, razoavelmente organizado, tirando as intalações sanitarias que mais pareciam esgotos abertos, tudo correu normalmente.

Para mim fiel seguidora da Festa do Avante é dificil ir a outro festival e sentir a mesma "mistica" mas em Setembro lá estarei !

quinta-feira, junho 01, 2006


Num seminário realizado segunda-feira na Maia, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, acusou as escolas de não estarem preocupadas com o sucesso escolar e de criarem turmas de bons alunos, que ficam com os melhores professores, e outras onde se concentram os alunos mais fracos e problemáticos, deixadas para os docentes mais novos e menos experientes.
Mafalda Afonso, professora de Filosofia e Psicologia na Escola Secundária Miguel Torga, em Massamá, diz-se revoltada com as acusações da ministra, que considera terem como «único objectivo degradar a imagem da classe junto da opinião pública, com a filosofia do dividir para reinar». in ( Diario Digital )

Eu quase que não acredito nisto !
Então a própria ministra vem à praça pública acusar os professores de maus profissionais?
Vem por em causa uma classe que se sacrifica em ensinar e a maior parte das vezes educar sem ter o dever para tal? Isto está mesmo a" bater no fundo" e com a cumplicidade de todos nós.