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sexta-feira, abril 17, 2009

Revolta estudantil de coimbra

"Com Marcello Caetano ausente da metrópole, Américo Tomás e o ministro da educação José Hermano Saraiva vão a Coimbra inaugurar o novo edifício universitário das Matemáticas. A recém-direcção da Associação Académica, onde uma lista de unidade antifascista havia vencido a direita, depois de uma disputadíssima e imaginativa campanha eleitoral, pede, através do seu presidente, Alberto Martins, para falar na cerimónia. As autoridades recusam. Está aceso um rastilho de indignação e de repressão que vai mergulhar a cidade num estado generalizado de desobediência cívica, falhando todas as tradicionais receitas repressivas que apenas serviram para reforçar a unidade estudantil sob o domínio da esquerda."



Gostava de ver esta mesma coragem no rosto dos jovens do meus país. São eles que estão em causa, é o seu futuro que está comprometido.Ainda assim assistimos a um marasmo com a maior parte dos jovens sem saberem bem o que fazer.
Iludibriados por uma sociedade capitalista que lhes tudo lhes promete e tudo lhes tira, ficando assim com o futuro cada vez mais empenhado.
Passado 40 anos restam-lhes as mesmas armas:
- Dreito à indignação
- Dreito de lutarem por um futuro melhor
- Coragem para lutarem contra um governo cada vez mais autista

2 comentários:

Pata Negra disse...

Para que essas lutas fossem compreendidas pelos jovens de hoje era necessário que esse Alberto de ontem fosse o mesmo Alberto de hoje! Eram jovens e sonhadores saídos dos berços da burguesia! Não é pecado ser filho de burguês mas temos de tirar lições daqueles que, passado o sonho da juventude, aprofundaram as pegadas dos pais. O PS tresanda deles!
É por estas e por outras que, hoje mesmo, irei condecorar Mariazinha.
O Rei de coisa nenhuma

Henrique Mário Soares disse...

A alternância no poder que nos (des)governa á 30 anos contribuiu para a descrença que alastra entre a juventude de hoje.
Para não falar da pouca informação que lhes é dada a conhecer sobre as lutas que se travaram antes 25 de Abril, para se conquistar um dos bens mais elementares do individuo ... A LIBERDADE.