Vamos
quarta-feira, outubro 29, 2008
Continuação da saga
"A Câmara de Lisboa gasta mais de 240 mil euros por ano para arrendar os espaços onde funcionam os recursos humanos e parte dos serviços de apoio aos órgãos municipais, quando tem mais de 300 prédios devolutos." In Lusa
Dá que pensar, não dá?
terça-feira, outubro 28, 2008
"Arranja-me um emprego"
Arranja-me um emprego
Arranja-me um emprego, pode ser na tua empresa, concerteza
Que eu dava conta do recado e pra ti era um sossego...
«É uma completa incoerência do presidente da Câmara do Porto, que procura criar uma imagem de austeridade, mas é fértil no pagamento a peso de ouro a pessoas de confiança», afirmou Belmiro Magalhães, responsável pela Organização da Cidade do Porto do PCP.
Em causa está a contratação de Raquel Castello-Branco, irmã do vice-presidente da autarquia, Álvaro Castello-Branco, que aufere uma avença mensal de 3.790 euros para assegurar a gestão do Teatro Municipal Rivoli.
Para o PCP, trata-se de uma «escandalosa situação», agravada pelo facto de Raquel Castello-Branco ter como competências, segundo Belmiro Magalhães, «gerir contratos, já que se sabe que a gestão da sala de espectáculos está cedida ao abrigo de um contrato de comodato».
«Não há, entre os quadros do município do Porto, nenhum funcionário com habilitações suficientes para cumprir esta tarefa, sem que tal implique um cêntimo de custos adicionais para o erário público?», questionou o dirigente comunista.
Ora aqui está mais outro de exemplo de como é bem gasto o dinheiro dos contribuintes!
Agora veja-se o aumento do ordenado minimo nacional para o ano de 2009 :
Sr. Primeiro Ministro o seu governo é o maximo !
In- NoticiasIOL, Sergio Godinho e Artur Varatojo
segunda-feira, outubro 27, 2008
Gebalis take II
Mais esclarecimentos de como se gere os dinheiros públicos em Portugal:
FRANCISCO RIBEIRO
Francisco Ribeiro, ex-presidente da Gebalis, gastou, segundo o despacho de acusação, em média, cerca de 630 euros por mês em refeições. E estas refeições "acresceram ao abono para alimentação que recebia mensalmente".
CLARA COSTA
A ex-vogal Clara Costa gastou, segundo o despacho de acusação do Ministério Público, "uma média aproximada de 570 euros por mês em refeições que acresceram ao abono para alimentação que recebia mensalmente".
MÁRIO PEÇAS
Mário Peças, ex-vogal da Gebalis, gastou, segundo o despacho de acusação, "uma média aproximada de dois mil euros por mês em refeições que acresceram ao abono para alimentação que recebia mensalmente".
AJUDAS DE CUSTO
Pelas deslocações dos ex-administradores em serviço ao estrangeiro a Gebalis pagou ajudas de custo a Clara Costa, no valor de 6060 euros; a Mário Peças, no montante de 1759 euros; e a Francisco Ribeiro, no valor de 1 278 euros.
FUNDO DE CAIXA PAGOU REFEIÇÕES COM AMIGOS
Francisco Ribeiro, Clara Costa e Mário Peças utilizaram, segundo frisa o despacho de acusação do Ministério Público, dinheiro do Fundo de Caixa da Gebalis para pagar "refeições de amigos".
Ao todo, foram feitos 48 almoços, "no valor total de 2200 euros que os arguidos retiraram, em dinheiro, do Fundo de Caixa da empresa que administravam", frisa o documento.
Diz o despacho de acusação do Ministério Público que "os arguidos, utilizando como meio de pagamento dinheiro retirado do Fundo de Caixa da Gebalis, realizaram [...] despesas com refeições em proveito pessoal e de amigos, pessoas do seu círculo particular ou funcionários."
Dos três ex-administradores da Gebalis, Francisco Ribeiro, então presidente da empresa, foi, de acordo com o documento do Ministério Público, quem mais recorreu ao Fundo de Caixa: fê-lo por 22 vezes. Já Mário Peças recorreu ao Fundo de Caixa 20 vezes e Clara Costa seis vezes.
Entre a lista de restaurantes onde foram realizadas essas refeições, destacam-se Gambrinus, Piazza di Mare, Bar do Guincho, Churrasqueira Adega do Norte, Swing, Tokio.
A refeição mais cara ascendeu a 133 euros e foi no Gambrinus.
Entre Fevereiro de 2006 e Outubro de 1007, os antigos administradores da Gebalis frequentaram alguns dos restaurantes de maior requinte gastronómico da Europa, Brasil e Índia.
ANTIQUARIUS (Rio de Janeiro, Brasil) - Mário Peças, 07/10/06: 454,48 euros
MAURYA SHERATON (Nova Deli, Índia) - Francisco Ribeiro, 10/02/07: 138,41 euros
SATYRICON (Rio de Janeiro, Brasil) - Mário Peças, 06/10/06: 365,41 euros
SATYRICON (Búzios, Brasil) - Mário Peças, 09/10/06: 348,10 euros
OXO TOWER (Londres, Inglaterra) - Mário Peças, 18/09/06: 293,34 euros
BLACK & BLUE (Londres, Inglaterra) - Mário Peças, 06/12/06: 181,05 euros
SAN GIORGIO (Copenhaga, Dinamarca) - Clara Costa, 21/09/07: 333,65 euros
ZUMA (Londres, Inglaterra) - Clara Costa, 14/07/06: 339,11 euros
CAPE HORN (Copenhaga, Dinamarca) - Clara Costa, 23/09/07: 166,63 euros
RAFA (Madrid, Espanha) - Clara Costa, 25/05/06: 199,02 euros
STEIRERECK (Viena, Áustria) - Clara Costa, 21/06/07: 169,00 euros
TRAGALUZ (Barcelona, Espanha) - Clara Costa, 21/10/07: 181,57 euros
CONTE DI GALLUCCIO (Roma, Itália) - Clara Costa, 17/11/06: 104,00 euros
SOUPCONE (Viena, Áustria) - Clara Costa, 10/09/06: 128,77 euros
REFEIÇÕES PAGAS COM CARTÃO DE CRÉDITO
CLARA COSTA
Total: 164
No estrangeiro: 38
Despesa: 4.165 euros
MÁRIO PEÇAS
Total: 229
No estrangeiro: 4
Despesa: 1.276 euros
FRANCISCO RIBEIRO
Total: 194
No estrangeiro: 4
Despesa: 530 euros
Será mais um processo que será arquivado?? Veremos...
Fonte: "O Correio da Manhã"
domingo, outubro 26, 2008
Peter Tosh - O visionário
Peter Tosh 1979-07-16 : The Day the Dollar Die
Lembei-me desta "pérola" com quase 29 anos mas bastante actual
quinta-feira, outubro 23, 2008
O Ministério Público recolheu indícios que dão conta de gastos na ordem dos 200 mil euros em viagens, bens de luxo e DVD.
Os elementos visados são o ex-presidente da empresa, Francisco Ribeiro, Carla Machado e Mário Peça, vogais do conselho de administração.
O relatório da Polícia Judiciária (PJ), citado esta quinta-feira pelo
O «Correio da Manhã» diz ainda que só em restaurantes foi gasto mais de 64 mil euros em restaurantes de luxo como o Ritz Four Seasons ou o Gambrinus, onde uma refeição chegou a custar 471 euros. O relatório da PJ, a que o «Correio da Manhã» teve acesso, acrescenta ainda que muitas destas refeições aconteceram para satisfazer caprichos pessoais, criando um estilo de vida à custa do erário público.
De acordo com uma nota da Procuradoria-Geral da República já foram extraídas várias certidões do processo principal que deram origem três investigações. Em 2006, a Gebalis fechou as contas com um prejuízo de cerca de 5 milhões de euros. Neste momento a empresa é responsável pela gestão de 20 mil casas de habitação social.
DUAS VEZES NUM MÊS NÃO É DEMAIS?!
Roubarem-me o carro à porta de casa não é normal. Roubarem-me o carro à porta de casa, o mesmo ter sido recuperado, arranjado, voltado ao lugar de origem e ter sido novamente roubado passados 4 dias depois de ter saído da oficina e depois de ter gasto 500 euros entre reboque, conserto e um novo seguro, costumava ser completamente anormal neste país de anormalidades. Costumava.
Já só falta os polícias serem como no Brasil, porque os ladrões já são os mesmos. Novas leis e novas formas de actuação precisam-se urgentemente, senão por cá também existe a lei da bala!
# Mariazinha (comunista, honesta, trabalhadora, contribuinte, revoltada e inconformada, que não se importa, à velha maneira da padeira, de trocar a pá pela fusca)
* Publicado também no "Cheira-me a Revolução".
segunda-feira, outubro 20, 2008
O milagre dos 150 mil
A crise está a ameaçar o vale do Cávado, onde o desemprego está a disparar. As consequências podem tornar-se piores do que as que se têm verificado no vale do Ave. Só no concelho de Barcelos, nos primeiros quatro meses deste ano, 14 empresas fecharam as portas.
O presidente da câmara de Barcelos, o social-democrata Fernando Reis, pede ajuda ao governo e alerta que a situação pode tornar-se mais dramática do que no vale do Ave.
«Todas as grandes fábricas de Barcelos têm fechado nos últimos anos. A crise que aconteceu entre 1995 e 2005 no vale do Ave está a transportar-se agora para o vale do Cávado, com especial incidência em Barcelos, que tem no sector têxtil uma das principais actividades», adianta.
O autarca realça ainda que o número de pessoas desempregadas subiu em Barcelos, onde se registam 4 mil desempregados, mas também em Braga, onde estão contabilizados 10 mil desempregados, como acontece em Famalicão.
João Albuquerque, secretário-geral da Associação Comercial e Industrial de Barcelos recusa a palavra crise, mas admite que está perto, concordando que será mais complicada do que no vizinho vale do Ave.
«O vale do Cávado ao contrário de outras regiões do país, sempre foi um oásis de estabilidade social, portanto não há hábitos de crise, passou da agricultura para o comércio, do comércio para a indústria têxtil, sempre esteve a crescer e portanto não temos condições socioculturais para enfrentar uma crise que poderia envolver mais de 30 mil pessoas», defende.
Um alerta que chega do vale do Cávado face às empresas que têm vindo a fechar e ao consequente aumento dos números do desemprego.
Entretanto o ministro Vieira da Silva reflete sábiamente:
«Temos de analisar a questão do desemprego de uma forma dinâmica», defende Viera da Silva, realçando no entanto que a tendência actual é de queda.
«A criação de emprego é algo que tem a ver com o conjunto da economia e da sociedade», acrescenta.
O ministro considera que «hoje é bem mais difícil do que era há nove meses ou um ano concretizar o objectivo de criar 150 mil postos de trabalho».
Tambem o presidente Cavaco mostra a sua "preocupação" :
"O Presidente da República assinalou uma forte preocupação pelo possível aumento significativo do desemprego caso não estejam garantidos os créditos às empresas e famílias."
Por isso meus amigos é como diz o outro:
" Assim se faz Portugal, uns vão bem e outros mal"
domingo, outubro 12, 2008
quinta-feira, outubro 09, 2008
" O Blogueiro anónimo "
Queria dizer ao Senhor Juiz Desembargador que infelizmente vivemos numa sociedade onde uns Podem dar a cara porque são poderosos e os outros têm esconder, porque se falam são perseguidos. O senhor devia saber melhor que ninguem que estas situações são cada vez mais usuais cá na terrinha. Quem tem dinheiro paga a justiça e tudo mais... quem não têm ou está calado ou infelizmente tem que se esconder atrás do anonimato com medo das represálias.
Muitos são aqueles que utilizam a internet porque não têm outra forma de se fazerem ouvir e como diz o senhor Juiz "há que aproveitar esta ferramenta multifuncional que promove uma nova forma de comunição, uma forma de expressão completamente livre."
Senhor Juiz com o devido respeito, em Portugal a liberdade de expressão é para TODOS mesmo que não gostemos com o modo em que ele seja expressa.