Vamos
terça-feira, agosto 29, 2006
Quando olhamos para o nosso passado, o que fizemos durante toda esta caminhada, constatamos que esta jornada, cheia de erros e passos certos, faz-nos muitas vezes rir das certezas que tinhamos aos 20 anos.
O Sr. Günter Grass teve a coragem de revelar que pertenceu às SS.
Tambem o Sr. Durão Barroso era um Maoísta convicto na sua juventude.
Quando coloquei o texto anterior, queria ver que efeito teria um texto de Adolf Hitler sem saberem quem era.
O regime Nazi foi monstruoso e foi uma lição de até onde o ser humano pode chegar.
O Günter Grass teve grande coragem em admitir o seu passado assim tivessemos todos nós a mesma para admitir os nossos erros e não sermos tão "politicamente" correctos.
Muito obrigada pelos vossos comentários e até um dia destes, vou de férias.
quarta-feira, agosto 23, 2006
segunda-feira, agosto 14, 2006
São os famosos barquinhos que ligam as duas margens do Tejo . Utilizados por milhares de pessoas que de Almada vão todos dias trabalhar para Lisboa " este pequeno berço do povo", já não servem só o povinho. O turista que se desloca a Lisboa e se aventura para a outra margem tambem o utiliza e meus amigos... se para nós é uma vergonha e um perigo para a saúde pública, o que dirá um turista que tenha de utilizar os Wc ?
Tenho feito uma "guerra" com a Transtejo e desde me darem todas as desculpas mais ridículas do género: Ó minha senhora vá queixar-se à Polícia Marítima..." ou a olharem-me como se eu fosse maluquinha, se calhar tambem é típico terem as pias atacadas de merda. Digo eu, não sei..
Uma sugestão:
Não será melhor fechar os ditos Wc ? Afinal são só 8 mnts entre Lisboa e Almada.
domingo, agosto 06, 2006
Os artistas da Festa do Avante! 2006 vão ser:
A música de Alain Oulman, com Carla Pires, António Zambujo e Liana
A Naifa
Babylon Circus (França)
Boss AC com Sam theKid, Berg, Melo D e Chulage
Contra3aixos
Cristina Branco
Djumbai Jazz (Guiné-Bissau)
Gaiteiros de Lisboa, com Manuel Rocha
Laurent Filipe em homenagem a Chet Baker
Led On: The Led Zeppelin Attitude Band
Luisa Basto
Mandrágora
Mayra Andrade (Cabo Verde)
Mawaca (Brasil)
Navegante com o Ó Que Som Tem e Nancy Vieira
Obrint Pas (Catalunha)
Orquestra de Jazz de Matosinhos com Chris Cheek
Quinteto Mário Santos
Peatbog Faeries (Escócia)
Sérgio Godinho
Taraf de Haidouks (Roménia)
Telectu com Chris Cutler e Fred Frith
The Vicious Five
Tim (acústico)
Tito Paris (Cabo Verde)
Toque de Caixa
Tributo a António Aleixo: Kussondulola com Viviane, PrinceWadada e Kilandukilo
Yellow W Van
Xutos & Pontapés
Os Açores apresentam-se com as suas morcelas, a linguiça e o queijo de S. Jorge, o ananás, a angelica, os licores de maracujá, os vinhos verdelho, Terras de Lava e Basalto, o bagaço do Pico e diversas peças de artesanato regional em madeira e barro.
No Algarve reina o marisco, em restaurantes com créditos firmados na Festa e onde não falta a animação, ao vivo, com artistas populares algarvios. O seu bar-cocktail garante um serviço de misturas exóticas donde resultaram bebidas únicas, com e sem álcool, enquanto a doçaria algarvia não deixa créditos por mãos alheias.
O mesmo sucede com Aveiro, onde o genuíno leitão da Bairrada, fornecido pela Associação de Produtores Assadores do Leitão da Bairrada, desencadeia longas filas de esfomeados e outros gulosos, que ali se regalam igualmente com o tradicional espumante e outros vinhos da região, a par dos incontornáveis ovos moles e pão de ló.
Em Braga a oferta é variada, desde as tascas, bares e restaurantes com os seus petiscos, pratos regionais, vinhos e iguarias da região.
Bragança traz à Festa desde a célebre posta à mirandesa à apetitosa feijoada à transmontana, de merecida fama, assim como os canelos e o caldo verde. Estão ainda à venda nesta região uma diversificada amostra de mel, queijos e vinhos.
Castelo Branco e Guarda partilham o mesmo espaço e apresentam uma bela tábua de queijos da serra e cabreiros, mel de urze vindo da Serra da Estrela e de rosmaninho colhido no Vale do Côa, e uma panóplia de chouriços, salpicões, farinheiras, morcelas e paios, tudo estribado em vinhos à mão de beber e de comprar na taberna regional, com néctares de Vila Nova de Foz Côa, Freixo de Mumão, Mêda, Pinhel, Vila Franca das Naves, Figueira de Castelo Rodrigo, Vila Nova de Tazem, São Paio, Covilhã ou Fundão.
Na churrasqueira reina o maranho e o bucho recheado, que podem ser apreciados numa parazível esplanada sobranceira ao palco principal.
Coimbra oferece uma excelente esplanada servida por um bar à altura. A gastronomia da região está obviamente presente, enquanto no Cantinho da Boémia as noites estão reservadas aos fados e baladas de Coimbra e à música de intervenção.
Leiria apresenta-se com pão com chouriço cozinhado em forno próprio e com a ginja de Alcobaça, uma das especialidades que não passa despercebida aos visitantes.
Lisboa tem vários pavilhões com esplanadas e zonas de sombras. A animação está sempre presente, as figuras típicas da Feira da Ladra e o fandango, no restaurante de Vila Franca de Xira. Artesanato da região, um «sai sempre», uma Feira da Ladra, a Boutique Atalaia e o pavilhão do coleccionador são centros de interesse no espaço de Lisboa, que apresenta uma diversificada oferta gastronómica com mariscos, grelhados, leitão de Negrais e petiscos diversos, servidos em mais de uma dezena de bares e restaurantes levantados pela Organização Regional de Lisboa.
A Madeira abre o apetite aos visitantes com a afamada espetada regional, a acompanhar pela sopa de trigo, seduzindo-o depois com a doçaria e os vinhos - em especial o Madeira -, a poncha e a aguardente de cana, mais os variados licores maturados no Atlântico
O Porto para além de contar com um pavilhão exclusivo para o vinho do Porto, tem uma rica gastronomia desde o rancho e o arroz com moelas de Matosinhos, à sopa à mineiro e à febra no prato de Valongo, aos pratinhos de presunto e salpicão de Penafiel/Amarante, ao bacalhau com grão e aos rojões de Santo Tirso, à sopa de nabos e à orelha com feijão verde de Gondomar, aos bolinhos de bacalhau com feijão frade da Maia.
Santarém tem a Tasca Ribatejana que serve a sopa de pedra, o caldo verde, os vinhos do Ribatejo, as tigeladas de Abrantes, o pão de ló de Rio Maior, os bolos de cabeça de Rio Maior, o vinho generoso de Alpiarça.
Setúbal tem um lugar na festa com vários restaurantes e bares onde servem enguias e variadissímos pratos onde mostram as suas infinitas artes de cozinhar peixe e marisco.
Viana do Castelo, para além da venda de produtos e doces regionais, tem uma adega com serviço de bar e restaurante. Ali se servem os petiscos da região, o incontornável vinho verde branco e tinto fornecido pela Adega Cooperativa de Ponte de Lima. Engarrafados e à venda, lá estão, entre outros, o Alvarinho e o Muralhas de Monção.
Vila Real, no capítulo da gastronomia, tem como prato forte o javali, bem coadjuvado pela caça miúda, coelho, lebre e perdiz, tudo dando boa conta dos gostos e sabores transmontanos. Quanto aos muitos produtos à venda, destaque-se os vinhos de Mesão Frio, Murça, Alijó, Chaves e o moscatel de Favaios e assinale-se o vinho tratado do Douro tendo por «cálice» um magnífico bolo - a cavaca - que depois de embebida é igualmente deglutida.
Viseu destaca-se pelos vinhos, do Dão, de Lafões e de Vale de Távora, uma escolha tão difícil que apetece levá-los todos.