O blog faz 1 ano na vossa companhia. A todos que o visitaram, o meu obrigado.
Vamos
quinta-feira, maio 24, 2007
Tá-se cool na margem sul!Pessoal, após alguns dias de ausência, falta de tempo e pouca paciência, eis que um ministro do meu país me tirou do sério! Nem encontro palavras para qualificar o discurso sobre um futuro aeroporto na margem sul. Será que esse mentecapto sabe que o que diz? Pelos vistos não.
Na margem sul existe:
-A Região de Turismo da Costa Azul
É um organismo público regional com funções, responsabilidades e intervenções na área do turismo. Fundada em 1985 abrange uma área correspondente ao território de 13 diferentes municípios.
A nossa geografia tem como grandes referências parte significativa da Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral.
Na nossa geografia de treze municípios, nove situam-se entre o Tejo e o Sado: Almada, Seixal, Moita, Barreiro, Montijo, Alcochete, Palmela, Sesimbra e Setúbal. Quatro no Alentejo Litoral: Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines.
Quatro referências maiores "marcam" esta geografia: o Tejo (Almada, Seixal, Moita, Barreiro, Montijo e Alcochete); o Atlântico (Almada, Sesimbra e Setúbal); o Sado (Setúbal, Alcácer, Grândola e Santiago) e o Alentejo Litoral (Alcácer, Grândola, Santiago e Sines).
Os principais produtos turísticos da Costa Azul (as ofertas do turismo) são: o sol e o mar, o golf, e as reuniões e os congressos.
Com um menor nível de desenvolvimento (na óptica do turismo) temos a natureza e o ambiente, a rota de vinhos, a gastronomia, o património e os eventos populares e culturais.
A Costa Azul é um destino turístico que se desenvolve em torno de uma marca que remete para um destino de sul com um forte peso de litoral (o Atlântico, dois rios - o Tejo e o Sado - e ainda Lagoas e Barragens), e um encontro de geografias (o sul da Área Metropolitana de Lisboa com o litoral do Alentejo) e o interior (planície) com o litoral (rios e mar).
Sr. Ministro em que país vive? Que vergonha, alguém ponha ordem nesta bandalheira.
domingo, maio 06, 2007
Oscarino 2007
Estamos em maré de prémios, este foi gentimente atríbuido pelo O anarquista
Continua a ser irreverente e frontal.
Obrigado
Estamos em maré de prémios, este foi gentimente atríbuido pelo O anarquista
Continua a ser irreverente e frontal.
Obrigado
quarta-feira, maio 02, 2007
Mais um honroso prémio atribuído pelo Roadrunner que tem um magnifíco blog de viagens.
Obrigado and keep on running!
terça-feira, maio 01, 2007
Homenagem a todas as mulheres trabalhadoras e vítimas de violência
Diz o Texto:
" No norte e no sul,
na guerra e na paz,
no público e no privado,
ontem e hoje,
basta de violência
contra as mulheres"
Luísa
"António Gedeão"
Luísa sobe, sobe a calçada,
Sobe e não pode que vai cansada
Sobe Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Saiu de casa de madrugada;
Regresa a casa é já noite fechada.
Na mão grosseira, de pele queimada,
Leva a lancheira desengonçada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Luísa é nova, desexovalhada;
Tem perna gorda, bem torneada.
Ferve-lhe o sangue de afogueada,
Saltam-lhe os peitos, na caminhada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Passam magalas, rapaziada,
Palpam-lhe as coxas, não dá por nada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Chegou a casa, não disse nada.
Pegou na filha, deu-lhe a mamada;
Bebeu a sopa de uma golada;
Lavou a loiça, varreu a escada;
Deu jeito à casa desarranjada;
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada
Coseu a roupa, já remendada;
Despiu-se à pressa, desinteressada;
Caiu na cama de uma assentada;
Chegou o homem, viu-a deitada,
Serviu-se dela, não deu por nada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Na manhã débil, sem alvorada,
Salta da cama, desembestada;
Puxa da filha, dá-lhe a mamada;
Veste-se à pressa, desengonçada;
Anda, ciranda, desaustinada;
Range o soalho, a cada passada,
Salta para a rua, corre açodada,
Galga o passeio, desce o passeio, desce a calçada;
Chega á oficina à hora marcada,
Puxa que puxa, larga que larga.
Toca a sineta na hora aprazada,
Corre à cantina, volta á toada,
Puxa que puxa, larga que larga.
Regressa a casa é já noite fechada;
Luísa arqueja, pela calçada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Sobe e não pode que vai cansada
Sobe Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Saiu de casa de madrugada;
Regresa a casa é já noite fechada.
Na mão grosseira, de pele queimada,
Leva a lancheira desengonçada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Luísa é nova, desexovalhada;
Tem perna gorda, bem torneada.
Ferve-lhe o sangue de afogueada,
Saltam-lhe os peitos, na caminhada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Passam magalas, rapaziada,
Palpam-lhe as coxas, não dá por nada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Chegou a casa, não disse nada.
Pegou na filha, deu-lhe a mamada;
Bebeu a sopa de uma golada;
Lavou a loiça, varreu a escada;
Deu jeito à casa desarranjada;
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada
Coseu a roupa, já remendada;
Despiu-se à pressa, desinteressada;
Caiu na cama de uma assentada;
Chegou o homem, viu-a deitada,
Serviu-se dela, não deu por nada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Na manhã débil, sem alvorada,
Salta da cama, desembestada;
Puxa da filha, dá-lhe a mamada;
Veste-se à pressa, desengonçada;
Anda, ciranda, desaustinada;
Range o soalho, a cada passada,
Salta para a rua, corre açodada,
Galga o passeio, desce o passeio, desce a calçada;
Chega á oficina à hora marcada,
Puxa que puxa, larga que larga.
Toca a sineta na hora aprazada,
Corre à cantina, volta á toada,
Puxa que puxa, larga que larga.
Regressa a casa é já noite fechada;
Luísa arqueja, pela calçada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
Anda Luísa, Luísa, Luísa sobe,
Sobe que sobe, sobe a calçada.
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