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"A audiência com as confederações patronais era apenas mais uma entre muitas.
Acontece que na delegação ia um representante das empresas de transportes que puseram a cabeça em água ao primeiro-ministro.
Os primeiros cinco minutos do encontro foram gastos a falar da Europa e do ‘não’ irlandês ao Tratado de Lisboa.
O pior veio a seguir. Sócrates passou a falar de Portugal e da crise internacional.
Disse que tinha reduzido o défice, consolidado as contas públicas, feito crescer a economia e até tinha conseguido aumentar o emprego. Apesar disso tudo, apareceu esta crise. Injusta para ele, Sócrates.
Os combustíveis aumentam, os juros também, os produtos alimentares disparam e até a Espanha está em crise. Uma injustiça.
E, no meio disto, aparecem os transportadores a fazer bloqueios selvagens que quase pararam o País.
Irritado, embalado no seu discurso, Sócrates não teve papas na língua. E, num tom de voz visivelmente alterado, avisou os presentes de que não ia admitir mais bloqueios. Se fosse preciso, ia tudo à pancada."
(In C.M.)
É esta a postura de um primeiro ministro à rasca, agora que o Euro acabou, só lhe resta ameaçar.
Neste país cada vez mais terceiromundista vem este senhor armar-se em calimero/pinóquio muito bem ilustrado pelo
wehavekaosinthegarden.blogspot.com grande artista e resistente blogosférico!