Três elementos da antiga administração da Gebalis, a empresa municipal que gere os bairros sociais da Câmara de Lisboa, são acusados de crimes de peculato e administração danosa.
O Ministério Público recolheu indícios que dão conta de gastos na ordem dos 200 mil euros em viagens, bens de luxo e DVD.
Os elementos visados são o ex-presidente da empresa, Francisco Ribeiro, Carla Machado e Mário Peça, vogais do conselho de administração.
O relatório da Polícia Judiciária (PJ), citado esta quinta-feira pelo
O Ministério Público recolheu indícios que dão conta de gastos na ordem dos 200 mil euros em viagens, bens de luxo e DVD.
Os elementos visados são o ex-presidente da empresa, Francisco Ribeiro, Carla Machado e Mário Peça, vogais do conselho de administração.
O relatório da Polícia Judiciária (PJ), citado esta quinta-feira pelo
«Correio da Manhã», é devastador para a antiga administração.
Diz que os três arguidos usaram meios financeiros públicos para adquirirem bens de luxo, viagens, livros, CD e DVD num total que ronda os 200 mil euros em despesas não justificadas referentes aos anos 2006 e 2007.
O «Correio da Manhã» diz ainda que só em restaurantes foi gasto mais de 64 mil euros em restaurantes de luxo como o Ritz Four Seasons ou o Gambrinus, onde uma refeição chegou a custar 471 euros. O relatório da PJ, a que o «Correio da Manhã» teve acesso, acrescenta ainda que muitas destas refeições aconteceram para satisfazer caprichos pessoais, criando um estilo de vida à custa do erário público.
De acordo com uma nota da Procuradoria-Geral da República já foram extraídas várias certidões do processo principal que deram origem três investigações. Em 2006, a Gebalis fechou as contas com um prejuízo de cerca de 5 milhões de euros. Neste momento a empresa é responsável pela gestão de 20 mil casas de habitação social.
O «Correio da Manhã» diz ainda que só em restaurantes foi gasto mais de 64 mil euros em restaurantes de luxo como o Ritz Four Seasons ou o Gambrinus, onde uma refeição chegou a custar 471 euros. O relatório da PJ, a que o «Correio da Manhã» teve acesso, acrescenta ainda que muitas destas refeições aconteceram para satisfazer caprichos pessoais, criando um estilo de vida à custa do erário público.
De acordo com uma nota da Procuradoria-Geral da República já foram extraídas várias certidões do processo principal que deram origem três investigações. Em 2006, a Gebalis fechou as contas com um prejuízo de cerca de 5 milhões de euros. Neste momento a empresa é responsável pela gestão de 20 mil casas de habitação social.
Como podemos constatar a criminalidade em portugal é originária de todos os extratos sociais.
Veremos o rumo que irá levar o processo ...
4 comentários:
desculpa a criminalidade é pior vinda destes....
muito pior!
beijos
Olá amiga
Num país a sério com poderes a condizer devia ser assim:
1-Devolução imediata de todo o dinheiro gasto em mordomias e afins.
2-prisão perventiva até ao julgamento.
3-Congelamento de todos os valores patrimoniais dos sacanas.
4-entretanto na prisão colocarem-nos junto ao mais perigosos larápios, assassinos e quejandos, estes tratavam-lhes do cabedal.
Esta gente não presta, como tal como se faz às moscas, DUM-DUM para cima.
BJS
É de uma vergonha assombrosa.
Ando eu a escolher onde vou a almoçar no dia-a-dia, gastar por aí entre os 7,8,9 Euros e às vezes estico-me um pouquinho mais e estes grandas cabrões (desculpa!) gastam só numa refeição 471.000€.
O que será que eles comeram? Um elefante, ovinhos de estrujão, atum com feijão frade e meninas lux de prazer quase infinito.
Como diz o outro - Vão mas é trabalhar, fazer qualquer coisa de útil prá sociedade!
Beijos,
Zorze
P.S.: Olha se os nossos jantares fossem assim. No final dividirmos a conta e dizer - Cada um tem de pagar €471.000. Ahh, OK! Não tenho é moedas.
Quero deixar uma palavra a todos os funcionários da Gebalis, que trabalham nos Gabinetes de Bairro e que NADA TÊM A VER COM ESTE CRIME que foi cometido pelas chefias.
São TÉCNICOS, ADJUNTOS e RESPONSÁVEIS de gabinete, que sempre trabalharam em prol das populações e que agora têm em mãos a revolta dos moradores contra a Gebalis.
Foi a eles que a anterior Administração disse que não poderia dar aumentos,
Foi a eles que lhes foi exigido trabalhar aos sábados (enquanto os administradores estavam a almoçar no guincho),
Foi a eles, que foi pedida contenção de despesas,
Foram estes que entraram em pânico quando se suspeitou que a empresa podia fechar e que poderiam ficar sem o seu ordenado.
Foram estes que asseguraram o funcionamento dos gabinetes de Bairro, apesar de já terem sido agredidos e ameaçados por moradores nas questões sociais mais complicadas.
Foram estes que não podiam falar com medo de represálias
E são ESTES que estão agora na linha da frente, a responder pela imagem da empresa.
È a estes que presto a minha homenagem e sincero reconhecimento pelo trabalho de todos.
A todos, reconheço dignidade, integridade e conduta, tenho a certeza que se nos empenharmos vamos conseguir reerguer a imagem da empresa Gebalis.
Ass: Uma mísera funcionária da Gebalis.
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