sexta-feira, junho 20, 2008

“Não é justo não gostarem de mim”


"A audiência com as confederações patronais era apenas mais uma entre muitas.
Acontece que na delegação ia um representante das empresas de transportes que puseram a cabeça em água ao primeiro-ministro.
Os primeiros cinco minutos do encontro foram gastos a falar da Europa e do ‘não’ irlandês ao Tratado de Lisboa.
O pior veio a seguir. Sócrates passou a falar de Portugal e da crise internacional.
Disse que tinha reduzido o défice, consolidado as contas públicas, feito crescer a economia e até tinha conseguido aumentar o emprego. Apesar disso tudo, apareceu esta crise. Injusta para ele, Sócrates.
Os combustíveis aumentam, os juros também, os produtos alimentares disparam e até a Espanha está em crise. Uma injustiça.
E, no meio disto, aparecem os transportadores a fazer bloqueios selvagens que quase pararam o País.
Irritado, embalado no seu discurso, Sócrates não teve papas na língua. E, num tom de voz visivelmente alterado, avisou os presentes de que não ia admitir mais bloqueios. Se fosse preciso, ia tudo à pancada."
(In C.M.)
É esta a postura de um primeiro ministro à rasca, agora que o Euro acabou, só lhe resta ameaçar.
Neste país cada vez mais terceiromundista vem este senhor armar-se em calimero/pinóquio muito bem ilustrado pelo wehavekaosinthegarden.blogspot.com grande artista e resistente blogosférico!

7 comentários:

  1. Olá amiga

    Ele (Sócrates) não está à rasca, para nosso mal é um gajo rasca, incompetente e tem a agravante de se rodear de tipos ainda mais imcompetentes, o que torna obviamente o governo uma cambada disso mesmo, incompetente.

    BJS

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  2. Sócrates é o político que mais ficou a perder com a eliminação da equipa portuguesa, pois, sem futebol, os portugueses falam de política. E como ela pelas ruas da amargura...
    Um beijinho
    Compadre Alentejano

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  3. Coitadinho do Socratimero que ninguém gosta dele. Mas também não gostámos do Durão Barroso e ele lá está nos píncaros dos infernos da União Europeia a cagar postas de ...cherne!

    Vivemos ou não vivemos em Democracia?

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  4. E já o seu Ministro da Economia tinha decretado o fim da crise. Ora bolas ! Porque será que se queixam os Portugueses ? Com tantas coisa boas que este (des)governo faz a pensar carinhosamente no seu amado povo.
    Isto há coisas do arco da velha.

    Beijos,
    Zorze

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  5. A crise e a conjuntura são sempre um desculpa à mão! Que isto não sirva para nos esquecermos que aquém e além da crise existe a sócretinice!
    Nenhuma crise me fará esquecer o país que o sócrates destruiu!
    Um abraço e vota Manuela Sócrates

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  6. Isto está tudo de pantanas e então andam a arrajar pequenos remendos ,e Calimeros há muitos
    Saudações amigas
    C valente

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  7. «Até a Espanha está em crise»!?
    Estranho. Pelo que se fala dessa estrumeira pela Europa fora parece é que sempre esteve. A questão dos bardamerdas do politiqueiros corruptos e jornaleiros nos tentarem metê-la pelos nossos olhos a dentro só prova que andam à procura do lixo dos outros para justificar o deles. Essa gentalha esconde o que se passa na restante Europa para evitar reclamações e fá-lo com êxito, pois que para a populaça nacional a Europa acaba nos Pirinéus.

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