domingo, fevereiro 24, 2008






As cidades das tendas


"Perto do aeroporto de Ontário, Canadá, vivem mais de 250 sem-abrigo. O município não esconde o problema e chama-lhe "zona de descanso".
(In Público)

Pagam-lhes a comida, dão-lhes água e pedem-lhes que fiquem longe da cidade. Dizem que lhes dão dignidade quando não os ajudam a resolver o príncipal.

Teresa Dodson, uma sem-abrigo, chora:
- "Eu detesto isto, quero uma casa, quero uma vida!"

Dentro do wc alguem escreveu:
-"Deus odeia-nos a todos."

San Bernardino, California:

Tambem nesta cidade dos Estados Unidos a situação dos sem-abrigo é dramática. Segundo o jornal "The Press Enterprise" a população de sem-abrigo cresceu 39%, nos últimos 5 anos.

Devido ao estrangulamento da economia, cortes nos programas sociais e de saúde, advogados e funcionários públicos são agora sem-abrigo.

Uma cidadã de Long Beach, após um acidente de viação, ficou sem trabalho e viu-se obrigada a ir viver para um campo de tendas nos arredores da cidade.

Nos países do "primeiro mundo" tambem existem sem-abrigo que vivem nas periferias longe dos turistas e das camaras da CNN.

7 comentários:

  1. Também nós, cada vez cá temos mais, e não auguro nada de bom para os próximos tempos.
    Beijinhos

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  2. a morte saíu à rua num dia assim

    naquele lugar sem nome para qualquer fim

    Eu chamo-lhe o sistema capitalista a funcionar em todo o seu explendor

    Eles chamam-lhe os excluídos da sociedade

    BJS

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  3. Estes países ricos também têm os seus problemas, neste caso, muitos sem-abrigos. Mas têm sido incapazes de os resolver, isto é, de lhes dar um trabalho e guarida.
    Atenção ao que se passa na China!
    Estão a retirar todos os sem-abrigos e outros inconvenientes das cidades onde vão haver provas dos Jogos Olímpicos. Quanto a resolver o problema, "jamé"...
    Beijinhos
    Compadre Alentejano

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  4. Olá, Mariazinha
    É sempre bom encontrar amigos, qualquer que seja o pretexto.
    Cá ficamos com o registo da "morada", para futuras visitas.
    Vá aparecendo pel'O PORTUGAL.
    Abraço,

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  5. Querida amiga,
    Excelente apresentação vídeo deste problema inqualificável. Também gostei muito da análise sobre o problema.
    Afinal, no mundo dos ricos, também há pobres, não é? Uma realidade que o sistema neoliberal capitalista prefere esconder, para que não se note uma das suas principais falhas: a desumanização da sociedade.
    Um abraço anarquista

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  6. Nos umbrais do pensamento
    Mora o desejo no limite da razão
    Roubando os segredos do corpo
    Lançando ao vento a emoção

    Uma rosa breve guarda a beleza
    O amor é orvalho de feliz pranto
    O horizonte é o começo do infinito
    A chegada de uma onda é alegro canto

    Convido-te a sentir o beijo da chuva


    Mágico beijo

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  7. Ao ler estes comentários mais uma vez constata-se com tristeza que raros são aqueles que vêem e compreendem o que se passa, tanto à sua volta como pelo mundo, ainda não se deram conta de que o bem estar e a democracia estão nos países em que o povo se interessa pela política e traz os políticos à rédea bem curta. É isso a democracia. Não é assim que acontece nos países onde melhor se vive, como nos nórdicos?
    Verifica-se que a maioria ainda acredita na canção para tolos de que os EUA são uma democracia. Mesmo provando o contrário constantemente, os pobres papalvos que os seguem continuam cegos surdos e mudos. O aumento dos 39% de pobres e sem abrigo nos EUA não é um caso insólito, é o que há pelo menos 50 anos acontece sempre que o partido republicano (da direita) toma o poder. Um partido da direita não conseguiria um tal êxito do género se fosse, por exemplo, na Suécia, país democrático onde os políticos há muito foram domesticados e são obrigados a obrar no interesse do povo. Acontece apenas em países de suposta democracia, como nos EUA ou em Portugal, em que a carneirada tudo permite à máfia que forma todos os partidos de políticos corruptos e carniceiros e ainda os aplaudem e votam neles, dando-lhes assim toda a legitimidade para fazerem o que querem, não o que interessa ao povo, à nação.

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