segunda-feira, outubro 22, 2007



Precariedade no trabalho
Como é bom ser patrão em Portugal !
Ser hoteleiro cá na terrinha é um "maná".
As campanhas para promover o país no estrangeiro são enganosas, senão vejamos: Cada vez mais se verificam abusos por parte dos patrões em relação aos empregados. O dito pessoal menor é " obrigado " a trabalhar sem horários para que os srs. directores justifiquem os ordenados chorudos. A redução de custos passa por reduzir trabalhadores , contratar pessoal não especializado e de preferência estrangeiros ilegais. A redução de funcionários é tal que há pessoal a não folgar, a não saber o horário de trabalho para o dia seguinte e a executar tarefas que não lhe compete.
Há recepcionistas a ficarem sozinhos durante o seu turno e a terem que tomar as suas refeições no "back office". Isto tudo em hotéis cujos directores ganham 5.000€ por mês. Quem sofre com isto são também os clientes que são mal servidos e enganados. Como pode um director pedir a um funcionário para não folgar porque não pode contratar mais funcionários e depois paga a uma directora financeira 2500€ + despesas de representação + carro alugado? Claro que está a salvaguardar o tacho dele e dos amiginhos ! Este é o estado da maioria das nossas empresas. Já agora deixo um apelo aos colegas da indústria hoteleira, quando houver "tratados" e "convenções" denunciem a vossa situação.
A inspecção do trabalho parece-me que não é eficaz e está cheia de compadrios.

3 comentários:

  1. Conheço esta história de algum lado ...!

    O que interessa é a malta estar de algibeira cheia de $$$ para gastar ...!

    Uma Boa Semana!
    Bjks da M&M & Cª!

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  2. Não conheço a realidade da indústria hoteleira, pelo que contas não é muito diferente da restante.

    No fundo é: "...queres, queres, não queres vai-te embora...." à boa maneira fascista.

    Governantes de meia tijela, aliados ao capital explorador que lhes enchem os bolsos, tendo como pano de fundo a globalização, dá nisto: trabalho precário, pobreza, descriminação e exploração.

    À que mudar. Haja coragem.

    Abraço revolucionário

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  3. O que se passa aí é o que se passa na generalidade das empresas portuguesas. É explorar o trabalhador até ao tutano, tentando sempre retirar-lhe ao máximo regalias e direitos adquiridos.
    A tendência, infelizmente, parece-me que é para piorar.
    Saudações do Marreta.

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