Vamos

quinta-feira, outubro 29, 2009

Varas,varinhas e varetas


"Armando Vara foi constituído arguido no processo «Face Oculta», segundo o site do Público, que avança que as suspeitos que recaem sobre o antigo ministro de António Guterres não dizem respeito ao período em que exerce o cargo de vice-presidente do Millenium BCP, cargo que ainda ocupa.
O Departamento de Investigação Criminal de Aveiro da Polícia Judiciária (PJ) levou quarta-feira a cabo mais de 30 buscas, em diversas empresas, devido a suspeitas de crimes económicos e corrupção, tendo feito uma detenção e constituído 12 arguidos e, embora não tenha adiantado nomes, a SIC avançava o nome de Vara na lista de mandados de busca.
A casa e o escritório do antigo presidente da Fundação para a Prevenção e Segurança tinham sido alvo de buscas, esclareceu a edição electrónica do Expresso, tendo a RTP avançado que Armando Vara estaria sob escuta. Nos telefonemas, a PJ tinha ouvido o antigo dirigente socialista a pedir dez mil euros em notas a José Godinho, o único arguido detido.
Armando Vara deve prestar esclarecimentos no início do próximo mês e, posteriormente, serão definidas as medidas de coação a que os suspeitos vão ficar submetidos."


In DD
Imagem roubada ao Kaos

Lá vão os tempos dourados da construção cívil e da bela lagosta servida em salva de prata.Mudam-se os tempos e os construtores cívis dizem-se fartos de pagar a políticos.
Agora cabe à "in-justiça" branquear os casos e pagar as devidas indeminizações aos "ofendidos" com o dinheiro dos nossos impostos. Afinal o algodão continua a não enganar.

quinta-feira, outubro 22, 2009

Os castradores




Começo por dizer que sou contra todo o tipo de censura venha ela de onde vier.
Esta polémica para acerca do livro Caim de José Saramago é própria de uma sociedade mesquinha e hipócrita.
Se o homem acredita em Deus ou não é irrelevante.O perigoso no meu ponto de vista é quer condicionar as pessoas,querer cala-las haver temas tabu.
Verifico que temos na nossa "praça" pseudo-comentadores que opinam sem conhecer a obra,actitude terceiro mundista e bacoca.
Nunca deixei de ler um livro só porque se diz mal dele,pelo contrário aguça ainda mais a minha curiosidade.Relativamente aos livros de Saramago,gosto do estilo e já li alguns,destaco o evangelho segundo Jesus Cristo,o memorial do convento e o ensaio sobre a cegueira.
Passo a citar Francisco José Viegas no Blog a Origem das Espécies:

"Sobre a Bíblia há mais do que José Saramago diz (como bom ortodoxo, inspirou-se na ortodoxia adversária). Em primeiro lugar, não se trata de um programa ideológico nem de um guia para a vida prática. Não se limita a enumerar leis de há milhares de anos nem a mostrar os castigos aplicados aos humanos. Não reproduz a história de um Deus material e conveniente. Não é um manifesto para a mudança do mundo. É, antes, o repositório de narrativas que transitam de um povo errante para uma civilização que ocupou o seu lugar no mapa. Não se pode olhar a Bíblia como gostaríamos que fosse – mas como uma hipótese sobre o nosso medo do passado e dos seus mitos. Os fundamentalistas olham-na como tudo; os seus adversários olham-no como nada. Está aí: é papel, é história, narrativa."

Finalmente sugiro ao Sr.Sousa Lara que utlize a sua brilhante mente
em considerações mais construtivas do que comparar José Saramago a Silvio Berlosconi.

domingo, outubro 18, 2009

A pobreza




Pobreza atinge 18 em cada 100 portugueses.

Segundo a Assistência Médica Internacional (AMI), os centros Porta Amiga apoiaram, no primeiro semestre deste ano, mais 10% de pessoas do que no mesmo período do ano passado. Em comunicado, a AMI sustenta que "estes valores demonstram uma nítida tendência para um crescente número de casos de pobreza persistente. A grande maioria destas pessoas encontra-se em plena idade activa, entre os 21 e os 59 anos de idade". Além disso, há cada vez mais novos casos de pobreza. No primeiro semestre deste ano "foram 1836 as pessoas que recorreram pela primeira vez ao apoio social da AMI, mais 24% do que no mesmo período no ano anterior".

Também a Rede Europeia Anti-Pobreza (REAP) se manifesta preocupada com a situação em Portugal, onde afirma que 18 em cada 100 pessoas vivem na pobreza. "O número europeu que serve de referência para definir a pobreza equivale a um vencimento mínimo mensal de 406 euros. Quem tiver um rendimento inferior a 406 euros é pobre", disse, à Lusa, Jardim Moreira, presidente da REAP. Em comunicado, a Rede Europeia sublinha que "os idosos, as crianças e jovens são os grupos etários com maior taxa de risco de pobreza em Portugal". A "vulnerabilidade à situação de pobreza" é de 26% para os idosos e de 21% para pessoas com menos de 17 anos.

A mesma instituição destaca a desigualdade em matéria da distribuição de rendimento: "Em 2008, 20% da população com maior rendimento recebia aproximadamente 6,1 vezes o rendimento dos 20% da população com o rendimento mais baixo". Por outro lado, lembra que, no segundo trimestre de 2009, a taxa de desemprego foi de 9,1%, mais 1,8% do que no mesmo período do ano passado.

"Só a existência de empregos e de salários pode quebrar os ciclos de pobreza que estão criados e reestruturar as famílias, permitindo-lhes mandar os filhos à escola, cuidar dos idosos e viver com dignidade", referiu Jardim Moreira.

Também a AMI regista que a maioria da população que recorreu aos centros Porta Amiga no primeiro semestre se encontra desempregada (80%), "tendo como principais recursos os subsídios e apoios institucionais e o apoio de familiares ou amigos". O serviço que registou mais procura entre as mais de cinco mil pessoas que, nos primeiros seis meses de 2009, pediram ajuda à AMI, foi o da distribuição de alimentos, roupa e medicamentos.

Contudo a política seguida por este governo continua a ter como prioridade o apoio ao grande capital financeiro,senão vejamos:

Francisco Van Zeller, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), voltou a afirmar que vai lutar contra o segundo aumento progressivo do salário mínimo no próximo ano, conforme está previsto no Acordo de Concertação Social. A ideia não é de agora: ao abrigo da crise mundial, que tem tido as costas largas, outras associações ligadas ao patronato, como a do turismo, têm defendido aumentos zero em 2010. A própria CIP já o havia afirmado no início de Setembro, na altura através de Gregório Novo. A entrevista de Van Zeller à RR só clarifica a intenção dos patrões: vão tentar travar a melhoria faseada dos ordenados dos que menos ganham no nosso país - e são cerca de 300 mil - contrariando o que foi negociado com o Governo, e que previa que em 2011 esse salário chegasse aos 500 euros.

Estes senhores põem e dispõem da vida de milhares de portugueses contribuindo assim para o agravar das situações de pobreza.Querem congelar os ordenados de miséria mas não falam nos ordenados milionários que a maioria dos gestores ganha,é vergonhoso.
Queixa-se este cavalheiro da falta de competividade para manter os ordenados baixos,então onde está a boa gestão dos que auferem milhares?

Basta de políticas que fomentem a caridadezinha.

domingo, outubro 11, 2009

Tratado de lisboa ou a opinião do general



Segundo o general Loureiro dos Santos o Tratado de Lisboa foi aprovado pelos Irlandeses devido à crise económica.
Defende o general que se os portugueses tambem o tivessem referendado,poderia ter sido alterada a clásula que dá à UE a "competência exclusiva no domínio dos recursos biológicos do mar,no âmbito da politica comum de pescas"o que nos priva de soberania sobre as nossas águas.
Para Portugal não entrar em vigor o Tratado é preferível à perda da soberania sobre os recursos biológicos do nosso mar.

Grande Lata



PR diz que "ninguém tem o direito de alhear-se dos problemas da sua terra"
O que tem feito este senhor desde que está na presidência?
Vivendo esta corja nas suas coutadas alheados de uma realidade que não é a deles ainda têm a lata de me obrigarem a fazer o que eles querem?
Será que eles são obrigados a fazer aquilo que prometem aos cidadãos?
Em mim ninguem manda! Ainda para mais quando políticos corruptos concorrem a cargos públicos com o aval deste PR.

domingo, outubro 04, 2009

O tratado de Lisboa




Traduzi cuidadosamente a mensagem de advertência da Organização não governamental eu-facts.org, a Dr. Rath Health Foundation, e profit-over-life.org (fundada muito recentemente), divulgadoras das macabras 40 000 provas criminosas da Industria Petroleira, Química e Farmacêutica, e o Julgamento no Tribunal dos Crimes de Guerra contra a Humanidade, de Nuremberg, Alemanha, em 1947/48.
(peço desculpa se encontrarem erros gramaticais ou de tradução)

«Protesto e rejeito urgentemente o Tratado de Lisboa. Este Tratado iria legitimar a estruturação da União Europeia de Bruxelas e formar a base da Europa futura que seria FUNDAMENTALMENTE NÃO DEMOCRATA.
Numa Europa submetida ao Tratado de Lisboa, existiria: ... Read More
• A não separação de poderes constitucionais, o contraste de qualquer democracia.
• A impossibilidade dos cidadãos de elegerem o seu presidente.
• A impossibilidade dos cidadãos de elegerem a “Comissão Europeia” – o nível executivo ou gabinete do governo Europeu que será “nomeado” sob a influência de interesses particulares.
• A impossibilidade para o Parlamento Europeu de controlar efectivamente o futuro “governo Europeu”.
• A impossibilidade para os cidadãos de restituírem um nível de governo que tenha abusado e reduzido os seus direitos humanos.
Eu estou principalmente consternada perante a recente exposição da prova histórica dos projectos para esta não democrática “Bruxelas da EU”, originado nos quadros programáticos dos líderes Nazis durante a Segunda Guerra Mundial, como também os interesses financeiros corporativos, corroborando os Nazis no poder. (http://www4.dr-rath-foundation.org/brussels_eu/roots/index.html )
Aqui estão apenas alguns dos graves Factos:
• Os arquitectos de “Bruxelas EU” incluem Ribbentrop (Ministro Nazi das Relações Estrangeiras), Goebbels e mesmo o próprio Adolf Hitler. O plano mestre seria conduzir a Europa por uma “central cartel organization” sem qualquer controle parlamentar e democrático.
• A Organização do Cartel Central Europeu iria sujeitar a Europa - Pós Guerra ao regulamento da Aliança Nazi/IG Farben, o cartel infame dos interesses da indústria Química, Farmacêutica e Petrolífera, que fora processada em Nuremberg por crimes cometidos contra a Humanidade. (http://www.profit-over-life.org)
• O plano orquestrado publicado pelo instituto de pesquisa Nazi para a estrutura da Europa – Pós-Guerra, inclui:
1. A “European Greater Sphere Economy” da Nazi/IG Farben, que iria, apenas 16 anos após, em 1957, tornar-se a “Comunidade Económica Europeia” e mais tarde a “União Europeia” - hoje conhecida como “Bruxelas U.E.”;
2. O “Central Cartel Office”, planeado em 1941, tornou-se actualmente a “Comissão Europeia”, operando com poderes quase ilimitados sobre o Parlamento da União Europeia e sem qualquer controlo democrático.
3. Os “Decretos do Cartel” do plano Nazi/IG Farben tornaram-se nas “EU Directivas” da União Europeia, pela qual a Comissão da UE tenta governar as vidas de 500 milhões de cidadãos Europeus, externo a qualquer controlo democrático pelos seus parlamentos.
4. O “Master Agreement” – pelo qual a coligação do Cartel/Nazi teria cimentado os seus regulamentos sobre a Europa num “Reich de Mil Anos” - transformou-se Hoje no “Tratado de Lisboa”, um acto que habilita a subjugação da Europa aos princípios de interesses corporativistas, para as gerações futuras. (http://www4.dr-rath-foundation.org/open_letters/soelter.html).

• Estes planos Nazis na tentativa de subjugar os cidadãos da Europa às suas regras para a eternidade, eram paralelos aos mesmos interesses corporativos que ajudaram os Nazis a tomar o poder, nomeadamente, os desprezíveis cartéis IG Farben da indústria Química, Farmacêutica, e Petroleira (as companhias BAYER, BASF, HOECHST – conhecidas Hoje por Aventis - entre outras). Detalhadamente apresento os registos do Tribunal dos Crimes de Guerra de Nuremberg contra a IG Farben, documentados em www.profit-over-life.org. • O arquitecto comandante de “Bruxelas EU” – e, nos primeiros dez anos, o seu presidente –Walter Hallstein. Este fora advogado principal durante a Era Nazi e defendeu a política Nazi “blood and honour” nos territórios ocupados. Durante o seu mandato presidencial de dez anos, Este, sistematicamente, implementou os planos Nazis do Pós-guerra, como as bases operativas para “Bruxelas EU”. (http://www.eu-referendum.org/english/european_history/index.html)
Entre 1950 e a década de 60 – os anos decisivos da estruturação da “Bruxelas EU” – o governo Alemão fora um dos financeiros-chave. É um Facto histórico que durante essas décadas o governo Alemão e os seus corpos diplomáticos, foram infiltrados por políticos, os quais tinham tido posições relacionadas sob o regime Nazi. Durante a mudança das figuras políticas, os interesses das corporações que Estes representam – nomeadamente o cartel Europeu Químico, Farmacêutico e Petrolífero – continuam as mesmas. Hoje na Europa, esses interesses são representados pelos seus três países de exportação: Alemanha, França e o Reino Unido. Não surpreendentemente, os líderes políticos destes mesmos países, tentam forçar os cidadãos Europeus na construção de “Bruxelas UE”, com base em interesses dessas mesmas corporações referidas. (http://www.time.com/time/printout/0,8816,816612,00.html)

Contudo, nenhum sistema político com tamanhas raízes inumanas pode possivelmente sobreviver à exposição desses Factos históricos. Nem a “Bruxelas UE”, nem o seu acto orquestrado, o “Tratado de Lisboa”, pode sobreviver por mais tempo numa sociedade democrática!
Como europeus e responsáveis pelo publico de noticias, podem não ter tido conhecimento dos Factos históricos, pois foram ao longo das últimas décadas cuidadosamente ocultados pelas Corporações, Estes que ao abusar através de “Bruxelas UE” tentam empreender o controlo sobre a Europa nas gerações futuras.
Agora que tomou conhecimento, tem duas opções:
• Você vai ignorar esta informação, continuando como se nada soubesse; ou
• Você irá se manifestar como milhões de pessoas pela Europa, rejeitar o Tratado de Lisboa, e contribuir à construção um novo e democrático futuro para a Europa.
Seja qual a sua opção, a minha mensagem esclarecedora neste documento garante que Você nunca terá de lamentar de não ter tido conhecimento destes Factos.
Se Você – sem o conhecimento das referências acima – já deu suporte ao Tratado de Lisboa, Eu peço urgentemente que renuncie publicamente. Seguindo a exposição dos factos, nenhum político que continue a suportar este Tratado poderá ter qualquer credibilidade moral e democrática.
“Tudo aquilo que é requerido para o mal triunfar é que os homens bons não façam nada” Edmund Burke, Político e Escritor (1729-1797).»

Okay, façam a vossa própria pesquisa para tomarem consciencia dos factos escondidos durante 60anos, e divulguem.
Sejam SEMPRE CRÍTICOS pois a comunicação social é um aliado corrompido por estes carteis capitalistas, dotada de "lavagem cerebral".
«A própria ignorância é sempre a arma mais mortifera de auto-destruiçao».

Em Liberdade e amizade
Andreia Marques - via Facebook

Faço minhas as palavras da Andreia,leiam,informem-se,discutam.

quinta-feira, outubro 01, 2009

Yellow Submarine portuguese version



O Ministério público deduziu acusação contra dez arguidos, a quem foram imputados, em co-autoria, “a prática de um crime de falsificação de documento e a prática de um crime de burla qualificada”, refere uma nota do nota do Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

Em causa está a celebração de um contrato de contrapartidas entre o Estado Português e “German Submarine Consortium” e a sua execução, especifica o mesmo comunicado.

O contrato para a construção de dois submarinos, no valor de 800 milhões de euros, foi assinado em Abril de 2004 pelo então ministro da Defesa Paulo Portas com o consórcio alemão German Submarine Consortium (GSC), do grupo Thyssen Krupp - que, de acordo com o Governo, apresentou a melhor proposta em termos de preço, contrapartidas e condições operacionais.

Este processo, que remonta a 2004, quando o ministério da Defesa, tutelado por Paulo Portas, decidiu comprar os referidos submarinos.

O Departamento Central de Investigação e Acção Penal, refere que a investigação “compreendeu inúmeras diligências em Portugal e na Alemanha, foi proferido despacho de encerramento da fase de inquérito”.

Foi também deduzido pelo Ministério Público, em representação do Estado Português, um pedido de indemnização cível, no montante de 33.989.796,91 euros.


Francisco Louçã «sugeriu» na noite de segunda-feira à justiça portuguesa que «procure nas 61 mil fotocópias» que Paulo Portas «levou para casa» quando abandonou a pasta da Defesa o contrato dos dois submarinos comprados por Portugal à Alemanha durante o Governo PSD/CDS-PP.

«Bem lhe podiam pedir [a Paulo Portas] se nas suas pastas de fotocópias não estará lá por acaso o tal contrato que a justiça procura há três anos», disse o líder do BE, deixando uma questão: «Será normal que um Estado se comprometa a comprar material de guerra a um outro, mil milhões de euros, e não saibam do contrato?».

Em resposta, Paulo Portas considera «uma história mal contada» o caso do alegado desaparecimento de documentação relacionada com o processo de aquisição dos submarinos ao Germain Submarine Consortion, destacando que esta polémica foi desencadeada por «uma fonte anónima».

In Sol e DD

Mais uma história que veio a lume para ser branqueada como todos os outros casos que ainda por cima dão direito a indeminizações por difamação, pagas por todos nós.